Dizem que trair e coçar é só começar. Uma pesquisa revela que as mulheres estão traindo mais que os homens. Mas, o jornalista Anthony Wright afirma que as mulheres são mais honestas que os homens, pois dizem a verdade, enquanto o sexo oposto nem sempre fala verdade sobre traição. Em SP a traição pode custar até R$ 24 mil por ano, entre despesas com motel e restaurantes.
Os moradores do estado de São Paulo e também da capital paulista são os que mais traem no País. Segundo uma pesquisa do site especializado em relacionamentos extraconjugais AshelyMadison.com, o estado tem mais de 750 mil inscritos no portal, dos quais 260 mil estão na capital.
Em seguida, vêm os estados do Rio de Janeiro (223 mil) e Minas Gerais (216 mil), confirmando que a região Sudeste concentra a maioria dos adeptos das puladas de cerca. Na sequência estão Paraná (156 mil inscritos), Rio Grande do Sul (126 mil), Santa Catarina (98 mil), Bahia (91 mil), Distrito Federal (70 mil), Pernambuco (61 mil) e Ceará (53 mil).
No quesito traição, normalmente são os homens os que ganham a fama de mais infiéis. Mas, de acordo com uma pesquisa realizada pelo site Female First, as mulheres são mais propensas a ter um relacionamento extra-conjugal do que eles. De acordo com a pesquisa, quatro em cada 10 mulheres comprometidas tiveram casos paralelos, em comparação com 12% dos homens. Quando perguntados sobre pensar em ser infiéis com parceiras(os), três quartos dos homens confessaram já considerar essa possibilidade, embora não tenham consumado o fato, do outro lado, 85% das mulheres tiveram o mesmo pensamento. Já em relacionamentos longos, o estudo comprova que elas também tomam a dianteira: 14% das mulheres admitiram que mantiveram um relacionamento clandestino, enquanto apena 4% dos homens levou o “crime”. Ainda assim, o estudo constatou que os indivíduos com idades compreendidas entre 18-24 anos são mais propensos a enganar por apenas uma noite, enquanto os mais velhos tendem a manter os amantes. Embora a pesquisa mostre que as mulheres são mais propensas a infidelidade, Anthony Wright, do site de namoro Casuals, que realizou o estudo, acredita que elas são apenas mais honestas sobre suas intenções. “Estes resultados são exatamente o oposto do que se imagina. Mas isso só pode significar que as mulheres são mais honestas sobre sua desonestidade”, disse ele.
As pessoas mais famosas, que são sempre badaladas pela mídia, em especial atores e atrizes, artistas e até jogadores de futebol estão mais propensos a praticar a traição, até devido o assédio. Mas no meio empresarial, o de negócios a traição também rola solta. São comuns homens ricos, que ficam nos escritórios até mais tarde ou que estão sempre viajando, a traição sem compromisso passa a ser quase que normal.
“A rotina de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte levam casais a ocuparem suas mentes com questões, como, segurança dos filhos, trânsito, custo de vida alto, contas para pagar, planejamento familiar etc. São estes tipos de preocupações, também, que colocam o sexo em segundo plano na vida do casal. Daí a busca por prazer fora do casamento, é a solução que eles encontram para manter a relação equilibrada e duradoura”, dizo diretor geral do AshleyMadison.com no Brasil, Eduardo Borges.
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A conta do motel
Mas enquanto as contas a pagar são motivos de briga entre os cônjuges, na hora dos casos fora de casa, o investimento é alto e os gastos podem chegar a mais de R$ 27 mil por ano entre os infiéis de Brasília, cidade em que as pessoas mais gastam com as puladas de cerca. Deste total, cerca de R$ 1.320 dão conta das contas de motel, R$ 790 em restaurantes e R$ 160 são gastos em presentes todos os meses.
Na cidade de São Paulo, as pessoas que traem tendem a gastar, em média, R$ 24 mil por ano. No Rio de Janeiro, o valor gira em torno de R$ 19 mil. Em Belo Horizonte esse número cai para R$ 11 mil e, em Curitiba, os gastos chegam a R$ 9 mil anuais.
Na hora do almoço, sim!
A pesquisa concluiu ainda que o horário de trabalho é o momento que os infiéis atuam: 43% disseram ir ao ao motel no meio do expediente, entre 12h e 17h, e 29% procuram os amantes entre 9h e 12h.
Neste período, 71% dos entrevistados geralmente vão para os motéis e o tempo de permanência por lá é, de no máximo, duas horas.
Além disso, para 31% dos entrevistados os amantes tendem a se encontrar duas vezes por mês ou ainda menos, já que 25% disseram pular a cerca uma vez no mês.
