Vanda Camilo é eleita presidente da Câmara e prefeita interina de Sidrolândia

Vereadora Vanda Cristina Camilo (PP), foi eleita Presidente da Câmara de Sidrolândia e assumiu a Prefeitura Municipal nesta sexta-feira (1

Política gazetacrnews em 02 de janeiro, 2021 10h01m
Vereadora Vanda Camilo, prefeita interina de Sidrolândia.
Vereadora Vanda Camilo, prefeita interina de Sidrolândia.

Vereadora Vanda Cristina Camilo (PP), foi eleita Presidente da Câmara de Sidrolândia e assumiu a Prefeitura Municipal nesta sexta-feira (1). Camilo ficará no cargo de prefeita interina até o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgar o recurso do candidato a prefeito que venceu nas urnas, Daltro Fiúza (MDB).

A vereadora com mais votos foi eleita presidente da Câmara Municipal para o biênio 2020/2021 com oito votos a sete. Com isso, a mesa diretora será composta da seguinte forma: presidente Vanda Cristina Camilo, vice-presidente Sandro Luís Gonzales, primeiro secretário Gilson Galdino e segundo secretário Cristina Fiúza.  

No entanto, com Camilo assumindo a prefeitura até o fim do julgamento de Fiúza, o presidente da Câmara Municipal de Sidrolândia será o vereador Sandro Luís Gonzales.

Candidatura indeferida

Mesmo com a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), o candidato Daltro Fiuza (MDB) foi eleito prefeito de Sidrolândia, com 46,44% dos votos válidos no primeiro turno das eleições municipais, no último dia 15 de novembro.

Com 7.423 votos apurados, Fiuza abriu vantagem com 3.508 dos votos, 50,05%. O candidato leva a melhor contra seu principal adversário, Enelvo Felini (PSDB), que tem 2.624 dos votos, 37,44%.  

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Fiuza foi condenado por improbidade administrativa do Tribunal de Contas da União (TCU), mesmo assim, foi aprovado pela Justiça Eleitoral em primeira instância, pelo juiz eleitoral da 31º Zona Eleitoral, Claudio Müller Pareja.

A coligação adversária, encabeçada por Enelvo Felini (PSDB), recorreu da decisão e o caso foi parar na segunda instância do tribunal. Todos os membros do colegiado, seis no total, decidiram pelo indeferimento de Fiuza.  

Fiuza é uma das 114 pessoas listadas pelo TCU em Mato Grosso do Sul e uma das 7.325 no Brasil. As contas reprovadas são referentes ao ano de 2008, último ano dele à frente da prefeitura de Sidrolândia. A reprovação foi feita pelos vereadores do município, tornando ele inelegível por oito anos.

O candidato recorreu ao TSE no dia 17 de novembro e o julgamento foi adiado no dia 18 de dezembro, devido a um pedido de destaque formulado pelo ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto.

O relator do processo é o ministro Luis Felipe Salomão. Ainda não há nova data para julgamento. Caso a decisão do TSE seja desfavorável a Fiuza, serão realizadas eleições suplementares em Sidrolândia. Se o Tribunal deferir o registro da candidatura, o emedebista assume a prefeitura imediatamente.

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