Caso Dr. Nivaldo: Justiça ainda julga acusados pelo crime

Na quinta-feira (19), o Tribunal do Júri em Campo Grande inocentou dois acusados no crime que ceifou a vida do advogado Nivaldo Nogueira.

Justiça gazetacrnews em 21 de abril, 2018 07h04m
O advigado morto em 2009, Nivaldo Nogueira.
O advigado morto em 2009, Nivaldo Nogueira.
Na quinta-feira (19), o Tribunal do Júri em Campo Grande inocentou dois acusados no crime que ceifou a vida do advogado Nivaldo Nogueira.

Da Redação – O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Campo Grande inocentou dois acusados de participação no crime que ceifou a vida do advogado Nivaldo Nogueira, que ocorreu na cidade de Costa Rica, em março de 2009. Foram inocentados Francisco Pereira Feitosa, o “Chicão”, e David da Silva Roseno, de 37 e 35 anos, respectivamente, por participação no assassinato.

A dupla de acusados prestou depoimento pela segunda vez em juízo, em pleno julgamento do caso. Eles optaram em fazer a delação premiada, ou seja, contar tudo que sabem, e mediante essa atitude irão deixar a cadeia. O primeiro julgamento foi anulado, mediante recurso do MPE, tendo em vista que os jurados decidiram contrário às provas existentes. O pedido foi aceito e 5 dos sete réus serão julgados novamente.

Tanto Francisco como Devid, voltaram a confessar a participação no crime. Devid disse que foi ele que levou o autor dos disparos (Michel), até a Lanchonete onde o advogado estava sentado na companhia de amigos. Disse ainda, que ficou de campana no local, até o momento dos tiros, e depois fugiu para o estado do Maranhão. “Depois do crime eu vazei, porque não sabia quem era quem”, afirmou aos jurados. Chicão disse que ajudou o assassino do advogado a fugir depois do crime. “Eu admito minha participação, mas não recebi nada por isso”, detalhou. Foi Chicão quem mostrou a vítima para o assassino. Para a polícia, a prisão da dupla foi determinante para chegar até ao pistoleiro, ao intermediário e ao mandante do crime.

No julgamento os dois fizeram a deleção premiada, diante do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, titular da 1ª Vara do tribunal do Júri.

O julgamento do caso foi fracionado em três partes. Ainda resta dois julgamentos que irão acontecer nos dias 24 e 26 de abril deste ano.

O caso

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Devid pilotou a moto que levou Michel até a Lanchonete Meu Cantinho, na rua Josina Garcia de Melo, por volta das 18 horas daquele dia do mês de março.

Chico havia passado de carro por duas vezes em frente a Lanchonete para mostrar a Michel quem era o advogado Nivaldo, pois havia outras pessoas no local.

O mandante do crime, o pecuarista Osvaldo de Almeida, que ainda está preso, utilizou os serviços de um intermediário que foi quem contratou os pistoleiros.

São acusados de envolvimento nesse crime: Osvaldo de Almeida, o “Dinho”; Michel Leandro, Chicão, David, Idoildo Ramos, Wilia Inácio e Jair Roberto.

Fonte: Informações extraídas do site CampoGrandeNews

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