O presidente que cresceu a Chapecoense

Sandro, sangue de italiano, com vigor administrativo transformou o pequeno time do interior catarinense em uma equipe competitiva no futebol brasileir

Esportes gazetacrnews em 05 de dezembro, 2016 15h12m
Sandro Pallaoro ergueu a Chapecoense no futebol brasileiro.
Sandro Pallaoro ergueu a Chapecoense no futebol brasileiro.
Sandro, sangue de italiano, com vigor administrativo transformou o pequeno time do interior catarinense em uma equipe competitiva no futebol brasileiro.

"Sonhe sem limites e acredite com todas as forças". A frase estampada no cartaz que homenageava Sandro Pallaoro em seu velório resume bem o que ele pensava. O presidente da Chapecoense que morreu no trágico acidente de avião queria ser grande. Nunca se contentou em ser um time pequeno do interior de Santa Catarina. E foi assim que ergueu o clube usando o que tinha de melhor: o tino empresarial e o sangue quente italiano.

Sandro transformou a Chapecoense. O clube 'patinho feio' do estado, isolado da capital Florianópolis, quase fechou as portas porque não tinha candidatos à presidência. Mas foi subindo degrau por degrau e chegou lá. Desde que Sandro virou diretor de futebol, em 2009, e depois assumiu a presidência, 2011, a Chape deixou de ser um time 'sem série' para chegar à elite do futebol brasileiro, ainda com uma vaga final da Copa Sul-Americana.

"Ele tratava a Chape como grande. Mesmo sendo de uma cidade pequena, ele se portava sempre como um presidente de um clube grande. E essa maneira de conduzir fazia com que a Chapecoense fosse mais respeitada. Nas competições, ele dizia que poderíamos chegar lá em cima e não ficar embaixo brigando para permanecer na Série A. 'Não vamos jogar para não cair. Temos que pensar mais alto, em uma Libertadores'. Essa forma de pensar fazia com que as pessoas acreditassem que era possível", conta o amigo e ex-presidente do clube, Nei Maidana.

Sandro sempre comandou a Chape com pulso filme. Do tipo que defende o clube com unhas e dentes. Acompanhava de perto cada setor e já tinha deixado os negócios da família, uma distribuidora de frutas na cidade, mais nas mãos da esposa.

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