Mato Grosso do Sul terá 32 escolas com tempo integral a partir de 2017

Campo Grande (MS) – A rede estadual terá 32 escolas com ensino em tempo integral a partir de 2017.

Educação gazetacrnews em 21 de novembro, 2016 16h11m
Reunião de gestão do governo de MS.
Reunião de gestão do governo de MS.

Campo Grande (MS) – A rede estadual terá 32 escolas com ensino em tempo integral a partir de 2017. Essa é uma das realizações do Governo do Estado a partir da elaboração do planejamento estratégico de ações, pauta da reunião entre o governador Reinaldo Azambuja e os secretários estaduais na última sexta-feira (18).

O funcionamento das unidades de ensino integral já está sendo preparado por meio da formação dos professores, de modo que a transição do ensino atual para o novo método seja gradativo e esteja concluído em quatro anos. Além da modificação no ensino, o governador citou com exemplo de ação planejada e já executada este ano o crescimento no número de cirurgias eletivas de alta complexidade realizadas no Estado, que em 2014 não passavam de 26 por ano e atualmente ficam na média mensal de 136 cirurgias realizadas.

Na reunião com o secretariado e dirigentes de órgãos públicos, o governador atualizou o andamento das 204 iniciativas elencadas nos Contratos de Gestão assinados pelas 13 secretarias e pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) no início do ano. Azambuja destacou que cerca de 60% do planejamento está dentro dos prazos e orçamentos apontados inicialmente.

“Os números são muito satisfatórios. Algumas ações não estão sendo realizadas devido à retração econômica, mas estamos avançando”, avaliou em entrevista á imprensa. A entrega de equipamentos como coletes, munição e armamento também foi apontado pelo governador como ação planejada e concretizada atendendo as prioridades da área da segurança pública.

O Contrato de Gestão é um documento firmado pelas secretarias estaduais com o planejamento das obras e realizações prioritárias anuais a serem entregues à população. O planejamento contém ações práticas, com prazos de entrega e forma de comprovação definidas e é sistematicamente monitorado pela Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov).

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As iniciativas apresentadas para o governador são resultados de um processo de gestão que tem envolvimento de aproximadamente 250 servidores, capacitados para elaboração e acompanhamento de projetos.

Das ações do Estado previstas para este ano, 96 estão no eixo social – incluindo-se saúde, educação e segurança, 45 no econômico ambiental, 16 são da ordem de infraestrutura e 47 são iniciativas relacionadas à gestão. No âmbito da gestão, o Governo investe em programas como a Gestão por Competência, que está mapeando as capacidades dos servidores e na modernização nos processos de compras.

Competitividade – Na reunião, o governador atualizou com secretários os resultados do ranking de competitividade dos estados de acordo com o Centro de Liderança Pública (CLP), órgão voltado para o desenvolvimento de lideranças públicas. Segundo pesquisa do Centro, o índice de competitividade de Mato Grosso do Sul, que era de 63,6 em 2015, passou para 65,1 este ano, resultado que promoveu um salto da 9ª para a 5ª colocação. A média do índice nacional fica em 50,2%. Com notas acima de MS estão apenas São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal.

O ranking é formado por um conjunto de indicadores tais como sustentabilidade social e solidez fiscal, nos quais o Estado está na segunda e terceira colocação no País, respectivamente. Outro indicador favorável ao Estado no ranking do CLP é o índice de famílias abaixo da linha da pobreza, que fica em 1,56% dos domicílios, o quarto menor índice entre os estados brasileiros. Pelo estudo, Mato Grosso do Sul se destaca ainda na qualidade de serviços das telecomunicações, ficando em terceiro lugar, e no tratamento de esgoto, em sétimo. A primeira dama, Fátima Azambuja, também participou da reunião. (Com assessoria)

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