Escolas de Costa Rica aderem a greve dos professores estaduais

Desde quando a greve dos professores estaduais de Mato Grosso do Sul foi iniciada não houve novo diálogo entre a categoria com o governo

Educação em 28 de maio, 2015 17h05m
Desde quando a greve dos professores estaduais de Mato Grosso do Sul foi iniciada não houve novo diálogo entre a categoria com o governo do Estado. A paralisação começou essa quarta-feira (27) e pode deixar os 270 mil estudantes da rede sem aula. Conforme informações da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), hoje, aproximadamente 85% das unidades de ensino aderiram à paralisação. Hoje, no entanto, o chefe do Executivo, Reinaldo Azambuja, comentou durante agenda pública que espera por um entendimento para pôr fim à greve, mas não sinalizou data de negociação. “Mantemos o diálogo e só negociamos com responsabilidade fiscal”, disse. Reinaldo declarou ainda que o governo precisa ter responsabilidade fiscal e não prometer o que não se poderá cumprir. À imprensa, o tucano voltou a lembrar que os professores do Estado tem o 3º melhor piso salarial do País. Greve dos professores A decisão foi tomada pela Fetems na última sexta-feira, depois de o governador ter apresentado proposta de reajuste salarial de 4,72%. Os professores pedem que o Executivo cumpra o índice acordado em janeiro de 10.98%. Tal percentual faz parte do parcelamento para alcançar o piso nacional para 20 horas do magistério. A Federação afirma que o profissional em MS recebe para 20 horas o piso de R$ 1,3 mil, enquanto piso nacional para mesma jornada é de R$ 1,9 mil. Ao todo, a greve pode fazer com que parte dos 270 mil alunos reponha as aulas durante os sábados. Ontem a SED informa que a paralisação não obteve adesão de todas as escolas estaduais, e muitas permanecem funcionando normalmente. “As aulas prejudicadas devido à greve da Fetems serão devidamente repostas, após o cumprimento do calendário escolar de 2015”, informou a secretária por meio de nota. As duas escolas de Costa Rica, José Ferreira da Costa e Santos Dumont já aderiram a greve dos professores. A escola José Ferreira paralisou as aulas hoje (28), e a escola santos Dumont paralisa na segunda-feira, dia 1º de junho.

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