Sequestrada e assassinada, a estudante Carla Santana Magalhães, de 25 anos, pode ter sido estuprada antes de ser morta por golpes de faca no pescoço. De acordo com o delegado responsável pela investigação, Carlos Delano, vítima sofreu violência em partes do corpo que indicam que pode ter havido o estupro.
“Para a conclusão oficial teremos que esperar o laudo do médico legista, mas pode-se adiantar que foi hemorragia causada por golpes de instrumento perfuro contundente (faca) no pescoço”, disse o delegado sobre a causa da morte.
Carla foi sequestrada em frente da casa onde morava, no Tiradentes, no dia 30 de junho e encontrada morta na sexta-feira (3), em frente a uma mercearia a cerca de 40 metros da residência dela.
Segundo o delegado, análise do cadáver indica que, quando foi encontrado, a morte havia ocorrida há pelo menos 36 horas.
“O que indica que [a morte] ocorreu na quarta-feira, ou madrugada ou durante o dia. Logo, pode ter ocorrido horas depois do rapto”, afirmou.
Ao ser encontrada, o pai da vítima, o mestre de obras Carlos Araújo Magalhães, 56 anos, chegou a dizer que o assassinato poderia ser em vingança para atingi-lo. Delegado informou que essa suspeita será investigada, mas que é uma das hipóteses menos prováveis.
Quanto a identificação de possíveis suspeitos e principal linha de investigação, Delano disse que não serão antecipadas informações para não comprometer o trabalho da polícia.
“Neste momento não há nada que indique o envolvimento de familiares da vítima”, adiantou o titular da Delegacia de Homicídios.
O adeus da família à Carla aconteceu na manhã de sábado (4), com velório na Pax Mundial e sepultamento no Cemitério Santo Amaro.