08 de Março, 2025 06h03mNoticias por gazetacrnews

Reinaldo quer PSDB mais ao centro e distante de Lula

Um dos fatos políticos mais comentados neste início do ano em Mato Grosso do Sul foi a entrevista do ex-governador tucano Reinaldo Azambuja ao diário “O Estado”, publicada na edição de domingo passado (2).

Ex-governador destaca história da sigla, define sua candidatura ao Senado e diz: “O Brasil precisa evoluir”

Um dos fatos políticos mais comentados neste início do ano em Mato Grosso do Sul foi a entrevista do ex-governador tucano Reinaldo Azambuja ao diário “O Estado”, publicada na edição de domingo passado (2). Nela, o atual presidente do Diretório Regional do PSDB garante que o partido vai ser reformulado e fixar-se entre as forças de centro, mas afastado de Lula e do governo petista, além de comentar sua candidatura ao Senado e defender uma frente renovadora “porque o Brasil precisa evoluir”.

Azambuja prevê mudanças significativas no mosaico ideológico e partidário, antevendo dois agrupamentos principais, um mais à esquerda, com PT, PCdoB e o PSOL, e um centrista, no qual deseja ver o PSDB entre as suas referências, podendo compor com o PSD, o MDB, Republicanos, Cidadania e Podemos. Contudo, reconhece que haverá um terceiro bloco, também bastante forte e mais à direita, liderado pelo PL e reforçado por bolsonaristas alojados em outras agremiações.

A seu ver, não se pode cravar que os tucanos se decidam já por uma fusão ou incorporação. “Depende do que vai acontecer, qual o projeto que esses partidos têm para o Brasil. Não vejo PSDB validando a continuidade do que está aí. É o governo do Lula, do qual a gente sempre foi antagônico e piorou muito nesse terceiro mandato”, observa. “O Brasil precisa evoluir, é uma potência que não ataca os grandes problemas”, completa. “Creio que o PSDB vai passar por um processo, não de incorporação, mas de fusão ou federação para encorpar o tamanho e ter um projeto nacional para 2026”.

NOVAS IDEIAS

Segundo Azambuja, o ideal é ter um partido com novas ideias, mais moderno, atento aos grandes desafios nacionais. “Estamos com um grande desequilíbrio fiscal, as estatais dando prejuízo, não há redução expressiva da extrema pobreza, as políticas públicas não correm com a velocidade que o país reclama e os investimentos públicos não avançam no tamanho que a iniciativa privada tem avançado. Precisamos reformular isto”, advoga.

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Ao reiterar que o Brasil precisa evoluir, Azambuja manifesta sua confiança nas chances de transformação. “Eu acredito muito que o que vai ocorrer será uma ampla discussão dos partidos de centro, desenhando um projeto nacional para 2026. “E aí, não tenho dúvida, o PSDB vai estar inserido”, sublinha. “Em Mato Grosso do Sul, não temos dificuldade de conversar com o PSD, do Kassab e do Nelsinho; com o Republicanos, do Marcos Pereira. E aqui tem o Vaz, tem o Herculano, tem o Neto, que são lideranças”.

O ex-governador acrescenta: “Também não temos dificuldade com o MDB e suas lideranças: André Puccinelli, Waldemir Moka, Junior Mochi, Renato Câmara, Marcio Fernandes e a própria ministra Simone Tebet (do Planejamento), dialogam muito bem com o governador Eduardo Riedel. E tem mais: não temos dificuldade em conversar com o Podemos, da Renata Abreu e da senadora Soraya Thronicke”.

RIEDEL É A PRIORIDADE

Para Azambuja, a história vitoriosa do PSDB, sobretudo no Estado, é um indicador positivo de credibilidade e consistência política e eleitoral que fará a diferença, tanto para o futuro do partido como para as mudanças exigidas pela sociedade. Sobre sua candidatura ao Senado, ele assegura que esta é uma discussão prematura.

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