Resende sobre UTI: "Não importa sua classe social, se precisar vai faltar"

Mato Grosso do Sul enfrenta o pior cenário desde o início da pandemia, com recorde de casos e internações dia a dia e hosp

Noticias gazetacrnews em 11 de março, 2021 17h03m
Resende publicou foto de profissional e fez longo desabafo - Foto: Reprodução
Resende publicou foto de profissional e fez longo desabafo - Foto: Reprodução

Mato Grosso do Sul enfrenta o pior cenário desde o início da pandemia, com recorde de casos e internações dia a dia e hospitais a beira do colapso, com algumas regiões com mais de 100% da ocupação de leitos.

Diante disso, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, fez um desabafo nas redes sociais, clamando para que a população obedeça as medidas restritivas pois, após um ano de pandemia, a situação chegou ao limite.

"Não importa a sua classe social ou sua origem, os hospitais estão lotados, os leitos de UTI, escassos em todo o Brasil e, se você precisar, inevitavelmente vai faltar", diz parte da publicação.

Últimas notícias

O desabafo começa com a foto de um profissional de saúde atuando na linha de frente (veja abaixo), ao que o secretário afirma que "uma imagem vale mais do que mil palavras" e que são mais de 365 dias de batalhas diárias.

"O que estamos vivendo vai além do colapso no sistema de saúde. Enquanto as linhas de frente lutam para não permitir que mais vidas sejam levadas, vemos pessoas egoístas que só pensam nelas mesmas, que insistem em desrespeitar medidas simples, como o uso de máscara e o distanciamento social, simplesmente por falta de respeito, por falta de empatia e falta de amor à vida do próximo", disse.

Publicidade

Resende acrescenta que as consequência do desrespeito as medidas de segurança vai além da economia e dos números e afirma que todas as medidas tomadas com objetivo de frear o contágio são alvos de críticas.

Nessa quarta-feira (10), o governo publicou decreto com novas medidas restritivas, estabelecendo o toque de recolher das 20h às 5h de segunda a sexta-feira. Aos fins de semana o funcionamento dos serviços não essenciais deve ser até às 16h, entre outras medidas, com vigência a partir de domingo.

Resende afirma que as medidas sempre visaram evitar mais mortes e o colapso no sistema de saúde e, principalmente diante do aumento de casos e internações, que sobrecarregam o sistema, e da dificuldade para abertura de novos leitos.

"Entre fazer uma breve pausa para frear os contágios ou parar por perder a vida... Qual decisão devemos escolher?", questiona o secretário.

Publicidade

Comentários

Notícias relacionadas