Muito antes de virar pauta quase que diária em todos os jornais, ser motivo de preocupação e ansiedade de comerciantes e estar na roda da conversa dos campo-grandenses, a revitalização da 14 de Julho era sonho antigo de envolvidos nos bastidores de um dos projetos mais emblemáticos que Campo Grande já viu.
Orçado em R$ 49.238.507,65 milhões, o projeto do Reviva Campo Grande vai muito além de dar uma cara nova à principal rua do comércio central. A ideia que baseou todo o projeto – que começou a ser efetivamente construído em 2010 – nasceu da vontade de literalmente ‘reviver’ o centro da cidade, fazendo com que as pessoas voltem a morar no coração da Capital.
Se engana, portanto, quem pensa que o Reviva tem como único objetivo fomentar o comércio no Centro, a ideia é que a partir de 2022 a região próxima da Orla Morena seja o endereço de cerca de 600 famílias.
Coordenadora de projetos especiais da prefeitura e economista de formação, Catiana Sabadin é uma das poucas pessoas envolvidas no projeto desde o início e que segue à frente dos trabalhos. Caso raro entre servidores contratados, ou seja, aqueles que não prestaram concurso, ela ‘resistiu’ às gestões de Nelsinho Trad, Alcides Bernal, Gilmar Olarte e agora Marqinhos Trad.
Em entrevista ao Jornal Midiamax, Catiana revela detalhes dos bastidores do projeto que envolve centenas de horas de trabalho, várias equipes, angústias, críticas, realizações e muitos sonhos.
Na prefeitura desde 2008, Catiana explica que o Reviva Campo Grande, antigo Reviva Centro, é fruto de um plano de revitalização da Zona Especial de Interesse Cultural do Centro feito entre 2010 e 2011 com recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para área de mobilidade. Desse processo, saíram 93 projetos que poderiam ser executados no prazo de 20 anos. Entre eles estava a revitalização da 14 de Julho.